Trekking em Langtang – a melhor experiência das nossas vidas.
Entre tantas viagens, países e cidades, poderia ser complicado escolher, mas somos perentórios em dar a resposta. Sem sombra de dúvidas que a melhor experiência das nossas vidas foi o Trekking em Langtang.
Langtang, situada na cadeia montanhosa mais alta do Mundo, os Himalaias, foi a montanha que escolhemos para fazer um trekking, por pensarmos ser dos mais acessíveis. Descobrimos, mais tarde que não era bem assim, pois apesar de não das mais altas, era muito exigente.
Para fazer o trekking em Langtang é necessário fazer um cartão, o Tims Card, em 2019 o custo foi de cerca de 15€ e fizémos em Kathmandu, no Nepal Tourism Board. Além do cartão é necessário pagar uma taxa de conservação, com um custo de cerca de 23€.
Saímos de autocarro de Macha Pokhari até Syabru Bensi, onde o trekking teve início. Foi uma viagem de autocarro de 9h, e custou cerca de 5€. O caminho é complicado, na verdade é difícil manter o rabo assente no banco. Os solavancos são imensos e as ravinas e desfiladeiros vão aparecendo constantemente.
Dica: quem tiver medo de alturas, comprar bilhetes do lado b ( o lado do condutor, lado direito), para ficar do lado contrário dos penhascos.
Há a possibilidade de fazer o Trekking em Langtang com guia ou simplesmente ir sozinho, opção que escolhemos e que se torna um pouco complicada devido à falta de sinalização. Mas a uma dica infalível de um local, facilitou imenso a nossa subida: “Sigam os cocós dos Iaques”.
Ao longo do trajeto existem aldeias, onde podemos descansar e comer. Com a particularidade de o alojamento ser gratuito, pagando-se apenas as refeições.
As paisagens são incríveis. O caminho é sempre acompanhado pelo rio, e temos contato durante a caminhada com vários tipos de animais.
Passámos pela zona onde era antigamente Langtang (aldeia destruída durante o terramoto de 2015), e que foi construída, posteriormente, mais à frente.
O último trecho para chegar a Kyanjin Gumba, foi o mais complicado. Segundo os locais, quando fomos (Fevereiro) não é a melhor altura para fazer o trekking, mas sim Outubro e Novembro, pois o frio e a neve complicam (e muito). Mas as paisagens e a imensidão daquele lugar foi-nos surpreendendo cada vez mais!
Adorámos esta experiência. Foi uma prova de superação, um esforço tremendo e soube-nos tão bem. Todas as emoções vividas vão ficar marcadas para sempre nas nossas memórias.
Para acabar da melhor maneira, quando descemos, descobrimos que era o dia do festival do ano novo e que estavam todos a festejar. Resultado: não haviam autocarros. Ficámos até ao dia seguinte e festejamos também com a família que nos acolheu.
Acompanha esta viagem que começou na Índia.
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